Eu havia preparado muita coisa para o mês de Março mas hoje eu gostaria de falar – vos de força, de seguir em frente e de amor próprio. Já que estamos na moda da violência domestica, hoje vou falar – vos um pouco da existência da mesma na minha vida.
Eu já sofri violência domestica e digo – vos por experiência própria não foi fácil superar.
A agressão física, vem quase sempre acompanhada da psicológica, cabe a nos aceita – la ou criar medidas para acabar com ela de uma vez por todas. A maioria das mulheres aceita a primeira opção por medo da solidão, por causa da sociedade e do psicológico também. Mas quem é o psicológico ao lado de um físico ferido?
Eu dei queixa duas vezes. A primeira vez eu fui com metade da cara inflamada e nem sequer era casada. Acreditei que aquela queixa mudaria o comportamento da pessoa e depois de muitos conselhos estúpidos como você lhe ama, é o pai do teu filho, será o teu futuro marido eu retirei a queixa e casei – me. Mas nos so sabemos que estamos a fazer a nossa parte, nos nao sabemos se a outra parte esta atenta ao que estamos a fazer por ela .
Outro maior problema é que o agressor nao se denomina como tal, ele acha que esta a se defender, é ele com uma arma e você com um canivete ele diz que você com canivete poderia lhe matar mas não.
A segunda vez, eu já estava casada e as frases foram não faças isso com teu marido, ele é pai do teu filho pensa nisso … Mas será que ele não pensou em mim como mulher dele e mãe do filho dele na hora de me espancar?
O medo é o pior inimigo que podemos ter … e a violência acarreta um medo que só Deus para nos livrar de tamanha prisão. Trabalhem o psicológico, mais auto estima, mais amor próprio, mais positividade. DIGAM NÃO … A vida continua …
Carrega gente … Não custa nada
XOXO